Intervenções musicais têm sido utilizadas para tratar os pacientes com Alzheimer.
Estudos mostram que a resposta a música mantem-se preservada mesmo em quadros avançados da demência.
O objetivo da musicoterapia para os pacientes demenciados é atingir emoções, as faculdades cognitivas, os pensamentos, as memórias e o "self" sobrevivente.
A intenção é enriquecer e ampliar a existência da pessoa!
E por que será que a memória musical fica preservada mesmo quando o paciente não se lembra mais de nada? O que acontece é que a memória musical tem uma circuitaria própria, que não está relacionada aos circuitos comuns de memória!
É muito importante conhecer a história sonora musical do paciente, suas preferências musicais, se toca algum instrumento ou se gostaria de ter aprendido ao longo da vida
Tudo isso irá contribuir para que o processo da musicoterapia ajude o paciente a ativar sua atenção, melhorar sua interação com o meio, estimular seu sensorio e acima de tudo, coloca-lo em contato com seu eu ...
Já diz o ditado popular " quem canta seus males espanta"...
Quem sabe daqui a pouco poderemos dizer " quem canta o Alzheimer espanta."
Dra Roberta França
Medicina Geriátrica
De corpo e Alma
www.geriatrarobertafranca.com.br
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