Cada pessoa que entra em contato com a certeza da morte iminente reage de uma forma.
Umas enxergam pelos olhos da esperança outras pelos olhos do desespero.
Umas enxergam pelos olhos da esperança outras pelos olhos do desespero.
Talvez o tempo da espera, a expectativa do desconhecido dificulte, muitas vezes, o sentimento de esperança.
Dizer para alguém ao final da vida " tenha fé que você ficará curado" talvez seja o que há de mais cruel mesmo não sendo nossa intenção! Porque ao não obter a cura, o indivíduo é tomado pelo desespero do abandono do seu Deus e da sua fé.
Dizer " tenha coragem! Você não está sozinho! Eu estou aqui" cria um sentimento de amparo. O sofrimento só é insuportável quando ninguém se importa!!!!
Elevar o nível de esperança do paciente é oferecer dignidade através do seu olhar e coragem através da sua presença.
É faze-lo compreender que ele não está sendo castigado nem punido, que essa é sua jornada de vida...
Talvez, nosso maior desafio enquanto médicos e profissionais de saúde, seja nos tornarmos instrumentos de Deus, nos desnudar de nossas crenças para sermos o instrumento do Deus que habita nosso paciente.
Precisamos ser esse canal de esperança!
Uma pesquisa mundial perguntou há milhares de pacientes com semanas de vida, o que era mais importante para eles nesse final, 40% responderam que era "estar em paz com Deus".
Ajudar nosso paciente é dar a ele o sentido de pertencimento da sua fé. É ajuda-lo a sentir gratidão pela vida que viveu e sermos gratos pela honra que ele nos deu de fazer parte dessa jornada...
O caminho para a paz interior é a gratidão!
" As vezes não importa a oposição do corpo, a alma está de joelhos"...
Por Dra Roberta França
Medicina Geriátrica
De corpo e Alma
www.geriatrarobertafranca.com.br
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